Virou uma moda que acabou pegando, graças ao site do Globo Esporte. Comparações de todos os tipos: quem é o melhor técnico (Luxemburgo e Scolari), qual dos irmãos é o melhor(Raí e Sócrates), qual dos candidatos a melhor jogador do mundo é o melhor (Cristiano Ronaldo e Messi), qual dos Ro-Ros (Romário e Ronaldo) foi o melhor, até mesmo se pergunta qual encrenqueiro foi o melhor (Edmundo e Renato Gaúcho). Perguntas demais para respostas que, às vezes, não satisfazem. São perguntas genéricas demais para questões muito relativas. Para fulano pode ser o que mais ganhou títulos, enquanto que sicrano acha que o mais habilidoso foi o melhor, assim como beltrano afirma que o mais completo venceu. Essa questão é semelhante a um fato que ocorreu comigo quando mais novo.
Quando cursava a terceira série do ensino fundamental, eu competia com um amigo, Thomas. Ele era extremamenrte rápido em fazer as lições de aula, quase sempre respondendo-as corretamente e me deixando em segundo lugar por diversas vezes. Mas quando chegavam os testes e provas, ele parecia que sumia. Enquanto que a minha tranquilidade (até meio forçada, devo confessar) me garantia notas altas, Thomas se embananava em questões que eram tão fáceis quanto as da sala de aula. Quem era o melhor?
Minha resposta? Eu sinceramente não sei, e francamente, nem quero saber. Aquele tempo era bom demais para eu me preocupar com essas coisas agora. Hoje em tempos de Nilmaradona e sucessores de Robinho e Pelé, fica cada vez mais difícil fazer as coisas apenas pelo prazer de fazer, não com o objetivo de ser o melhor. Ainda existem pessoas que se divertem tanto na vitória quanto na derrota. Mas ao que tudo indica, os tempos de pessoas como John Mc Enroe (ex-tenista conhecido por seu gênio e sua genialidade) ainda vai durar e muito.
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